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Tribunal Superior do Brasil restabelece penas de prisão para incêndio de 2013 que matou 242

Enquanto alguns morreram queimados, muitas das vítimas, a maioria jovens, morreram por asfixia (representativo).

Brasília, Brasil:

Um juiz do Supremo Tribunal Federal (STF) ordenou na segunda-feira a prisão imediata de quatro pessoas condenadas por sua participação em um incêndio em uma boate que matou 242 pessoas há mais de uma década.

A decisão anulou decisões de dois tribunais inferiores em 2022 e 2023 que anularam as sentenças de prisão, que variavam de 18 a 22 anos, devido a aparentes irregularidades no julgamento.

Os quatro réus terão mais uma chance de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF), que pode ratificar ou negar a decisão do juiz José Antonio Dias Toffoli, disse um representante do judiciário à AFP.

O incêndio de 2013 na boate na cidade de Santa Maria, no sul do país, começou quando membros de uma banda que tocava naquela noite acenderam sinalizadores que incendiaram o teto.

Uma investigação policial concluiu que o incêndio começou quando faíscas de um sinalizador incendiaram o material isolante, liberando gases letais.

Enquanto alguns morreram queimados, muitas das vítimas, a maioria jovens, morreram por asfixia.

Uma investigação descobriu que o local não tinha extintores de incêndio funcionando, apenas duas portas para evacuar as pessoas de uma pista de dança superlotada e sinalização de emergência precária.

Dois donos da boate Kiss e dois integrantes da banda Gurizada Fandangueira foram considerados culpados em dezembro de 2021 por homicídio e tentativa de homicídio das vítimas, a maioria jovens universitários.

(Com exceção do título, esta história não foi editada pela equipe da NDTV e é publicada a partir de um feed distribuído.)

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