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Elon Musk perde batalha jurídica para ex-funcionário do Twitter: do que se tratava

Elon Musk perdeu uma batalha judicial sobre indenização não paga a um ex-funcionário do Twitter (agora X), que foi demitido após o bilionário adquirir a plataforma em 2022. O caso, resolvido por meio de arbitragem, é um acontecimento significativo para milhares de ex-funcionários com queixas semelhantes.

De acordo com um memorando obtido por Bloomberga resolução da disputa ocorre quase dois anos depois de Elon Musk ter comprado o Twitter por US$ 44 bilhões e, subsequentemente, demitido mais da metade da força de trabalho da empresa. Mais de 2.000 ex-funcionários registraram queixas, alegando que não receberam indenização de rescisão adequada.

“O árbitro concedeu o pacote de indenização integral ao nosso cliente”, disse a advogada Shannon Liss-Riordan no memorando. “Estamos animados com esse desenvolvimento e esperamos que ele prenuncie mais boas notícias por vir.” O advogado não comentou mais nem compartilhou detalhes sobre a decisão do árbitro porque os procedimentos eram privados.

Essa perda legal ocorre após um caso separado em julho, onde a empresa de Elon Musk conseguiu derrotar uma ação judicial que alegava que mais de US$ 500 milhões em indenizações eram devidos a cerca de 6.000 funcionários sob a Lei Federal de Segurança de Renda de Aposentadoria de Funcionários.

A advogada Liss-Riordan revelou que 15 casos passaram por audiências de arbitragem, e ela espera decisões adicionais nos próximos meses. “Esperamos que, se mais decisões surgirem, o Twitter/X esteja disposto a vir à mesa e negociar um acordo para todos”, ela acrescentou.

Enquanto isso, o X de Elon Musk enfrenta outra batalha judicial no Brasil, onde o Supremo Tribunal Federal ordenou que a plataforma suspender o serviço ou enfrentar uma multa diária de mais de $900.000. A empresa foi banida no mês passado, mas o acesso foi restaurado brevemente, o que o governo brasileiro chamou de violação deliberada da ordem judicial. X defendeu a restauração como “inadvertida e temporária”, mas o tribunal não estava convencido.

O Juiz do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes criticou duramente a X por não cumprir ordens judiciais “ilegalmente, persistentemente e intencionalmente”. Em resposta, o tribunal impôs uma multa diária e ordenou que a agência de telecomunicações Anatel garantisse a suspensão da plataforma.

X também tem desde então nomeou um novo representante legalRachel de Oliveira Conceição, em conformidade com as leis locais. A empresa havia perdido sua posição legal no Brasil em agosto, quando fechou seus escritórios no país, levando o tribunal a impor uma suspensão de seus serviços.


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