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Os principais médicos dos EUA pedem “etiquetas de advertência” nas redes sociais. Aqui está o porquê

O Dr. Vivek Murthy alertou que as redes sociais podem prejudicar profundamente a saúde mental dos jovens adultos.

Washington:

O cirurgião-geral dos EUA, Vivek Murthy, pediu na segunda-feira que um rótulo de advertência fosse adicionado aos aplicativos de mídia social como um lembrete de que essas plataformas causaram danos aos jovens, especialmente aos adolescentes.

Murthy escreveu no New York Times na segunda-feira que um rótulo de advertência por si só não tornará as redes sociais seguras para os jovens, mas pode aumentar a consciencialização e mudar comportamentos, como mostram as evidências de estudos sobre o tabaco. O Congresso dos EUA precisaria aprovar legislação exigindo tal rótulo de advertência.

POR QUE É IMPORTANTE

Há muito tempo que Murthy alerta que as redes sociais podem prejudicar profundamente a saúde mental dos jovens, especialmente das raparigas adolescentes. Num comunicado no ano passado, ele apelou a salvaguardas por parte das empresas de tecnologia para crianças que se encontram em fases críticas de desenvolvimento cerebral.

Um estudo de 2019 da Associação Médica Americana mostrou que o risco de depressão dobrou para adolescentes que passavam três horas por dia nas redes sociais.

CITAÇÕES PRINCIPAIS

“É hora de exigir um rótulo de advertência do cirurgião-geral nas plataformas de mídia social, afirmando que a mídia social está associada a danos significativos à saúde mental dos adolescentes”, escreveu Murthy na segunda-feira.

“Um rótulo de advertência do cirurgião-geral, que exige ação do Congresso, lembraria regularmente aos pais e adolescentes que as redes sociais não foram comprovadamente seguras”, acrescentou.

CONTEXTO

Alguns estados dos EUA têm trabalhado para aprovar legislação que proteja as crianças dos efeitos nocivos das redes sociais, como ansiedade, depressão e outras doenças mentais.

Os legisladores do estado de Nova York aprovaram este mês uma legislação para impedir que as plataformas de mídia social exponham conteúdo algorítmico “viciante” a usuários menores de 18 anos sem o consentimento dos pais.

Em março, o governador da Flórida, Ron DeSantis, assinou um projeto de lei que proíbe crianças menores de 14 anos de acessar plataformas de mídia social e exige que crianças de 14 e 15 anos obtenham o consentimento dos pais.

(Exceto a manchete, esta história não foi editada pela equipe da NDTV e é publicada a partir de um feed distribuído.)

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