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O CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, apoiou Donald Trump? O que ele disse

Jamie Dimon negou firmemente a recente afirmação do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, de que o CEO do JPMorgan Chase o apoiou para a presidência dos EUA. Este esclarecimento veio logo depois que Trump afirmou ter o apoio de Dimon. Um porta-voz de Dimon, Joe Evangelisti, refutou o endosso, dizendo CNBC“Jamie Dimon não apoiou ninguém. Ele não apoiou nenhum candidato.”

De acordo com o relatório da CNBC, Trump em sua plataforma de mídia social, Truth Social, compartilhou uma captura de tela alegando falsamente que Dimon estava apoiando sua candidatura presidencial. A postagem dizia: “Novo: Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase, apoiou Trump para presidente”.

A afirmação parece ter surgido pela primeira vez no X (antigo Twitter) em 4 de outubro e foi rapidamente divulgada por várias contas pró-Trump. Ganhou ainda mais força quando o próprio Trump o compartilhou antes que o JPMorgan Chase negasse.

Porém, quando a NBC questionou Trump sobre a postagem em 4 de outubro, o ex-presidente alegou desconhecer sua origem, distanciando-se de responsabilidades. Ele disse à NBC: “Alguém colocou isso. Não sei.” Mesmo horas depois do comentário, a postagem ainda estava acessível na conta oficial de Trump nas redes sociais. As tentativas da CNBC de entrar em contato com a campanha de Trump para obter mais comentários ficaram sem resposta.

No início de setembro, Dimon deixou clara sua posição política durante uma entrevista no JPMorgan Investor Summit em Mumbai. Na época, ele enfatizou sua neutralidade, afirmando: “Não estou endossando ninguém neste momento”.

Embora Dimon tenha ocasionalmente elogiado Trump, ele também criticou o ex-presidente. O relacionamento deles já viu sua cota de disputas públicas. Durante as primárias republicanas, Dimon expressou apoio à ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley, instando os líderes empresariais a apoiá-la em vez de Trump.

Trump, em resposta, atacou Dimon por endossar Haley, relembrando suas interações durante sua presidência. Ele disse: “Nunca fui um grande fã de Jamie Dimon, mas tive que conviver com esse cara quando ele veio implorar à Casa Branca”, acrescentando combustível ao seu relacionamento já tenso.


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